O Jornal Nacional do último sábado, 12, destacou soluções em tecnologia para gerir um município. A prefeitura de Jundiaí foi usada como ‘case’ que deu certo e o aplicativo foi desenvolvido pela CIJUN.
Veja na íntegra reportagem do G1.
No Brasil, soluções simples de tecnologia têm ajudado prefeituras a melhorar serviços e reduzir custos. Os exemplos são do interior de São Paulo.
Na ponta dos dedos, o acesso a diversos serviços. Mapas digitais, informações detalhadas. São os municípios estão entrando na era da tecnologia.
“O milagre da informatização que aconteceu no setor privado de uma forma muito forte nos anos 90 finalmente está chegando no mundo municipal brasileiro”, disse Gustavo Andrey Fernandes, professor de gestão pública da FGV-SP.
Em Itatiba, as reclamações dos moradores, como sujeira nas ruas e buracos, vão parar num mapa digital. Os pontos coloridos indicam se o pedido foi programado ou executado.
Já em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo, 300 quilômetros de fibra ótica fizeram do lugar histórico uma cidade inteligente. É mais velocidade na troca de informações e economia.
A conta de telefone e internet da prefeitura caiu de R$ 2 milhões para R$ 500 mil por ano. Na área da saúde, foi criado um cadastro digital com todas as informações dos pacientes. Agora dá para marcar consultas ou exames em totens.
Soluções que ganham força numa ONG. Especialistas conectam as inovações dos empreendedores digitais ao poder público de todo o país.
Em Jundiaí, os moradores não precisam mais usar o telefone ou ir a prefeitura para reclamar. Basta ter um aplicativo instalado no celular com 130 serviços diferentes. O despachante João Henrique Rodrigues usou a tecnologia 26 vezes em um ano: reclamou do mato, do buraco na rua.
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“Perde muito menos tempo, não tem que ir no local, não tem que preencher formulário físico, apenas abrir o aplicativo ou até no próprio computador”, disse.
E processos de papel feitos para execução de obras, compras de produtos ou equipamentos que costumam passar por várias secretarias estão com os dias contados. Os processos estão sendo digitalizados e monitorados em tempo real. Gráficos mostram se o prazo está sendo respeitado, quanto cada um consumiu de dinheiro público e ainda é possível cruzar as informações.
“Quando você tem mais qualidade e mais velocidade, tem mais eficiência e isso evita desperdício de recursos públicos e, com certeza, acarreta numa prestação de serviço muito melhor”, afirmou Guilherme Domingues, diretor da Brazillab.”
*Reportagem do G1/Jornal Nacional de 12/01/2019
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